sábado, 18 de outubro de 2008
A Comunicação é um direito humano, mas a qualidade é um dever social!
Por Luana Soutos*
O Cacos e alunos do curso de jornalismo da UFMT iniciaram uma mobilização para defender a obrigatoriedade do curso específico de jornalismo para exercício da profissão. O STF deve julgar ainda este ano o Recurso Extraordinário que questiona a constitucionalidade do Decreto Lei 972/69, que dispõe sobre a exigência de diploma de jornalista para atuação na área. Teremos um debate, na terça-feira (21.10), às 8h aqui na UFMT.
O primeiro passo foi espalhar cartazes pela universidade para relembrar a questão. Em agosto fizemos uma manifestação em praça pública, e em setembro houve um ato em Brasília, mas entendemos que ações isoladas podem não surtir o efeito desejado. Não podemos esperar a decisão do STF diante de um assunto tão sério, portanto devemos agir!
Ninguém acredita que um diploma seja suficiente para a formação de um jornalista, principalmente pelo fato desta ser uma profissão muito dinâmica, é preciso estudar sempre! Mas discutir a função social, a democratização da comunicação e a postura ética que um jornalista deve ter não é função de qualquer profissional. Diante de tal poder, não é possível que profissionais não especializados possam trabalhar como jornalistas.
Convidamos todos para participar do debate e defender o reconhecimento da importância e responsabilidade do jornalismo, bem como os direitos da sociedade de ter um jornalismo devidamente comprometido e ético.
*Luana Soutos é estudante do 5º semestre de jornalismo da UFMT.
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