Participar do Movimento Estudantil é transformar-se em um agente de mudança da sua própria realidade. É a ocupação de seus espaços. A garantia de nossos direitos começa aqui.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

VESTIBULAR UNIFICADO - Estudantes da UFMT reafirmam que não são fantoches

Texto de Luana Soutos e fotografia de Dafne Spolti - Estudantes de Jornalismo da UFMT

Ao contrário de alguns professores da UFMT, representantes dos Centro Acadêmicos (CA’s) da instituição demonstraram hoje (18.05), durante Conselho de Entidades de Base (Ceb) no Diretório Central dos Estudantes (DCE), que não são fantoches da reitoria.

Na pauta estavam: “ad referendum”, recurso administrativo utilizado pela reitora Maria Lúcia Cavalli para aprovar a participação da UFMT no vestibular unificado; privatização do Restaurante Universitário (RU) e paridade dos votos nos conselhos deliberativos da Universidade.

Durante as exposições, o representante do DCE, Sandoval Vieira Júnior deixou bem clara sua indignação com relação à postura dos professores da UFMT, que votaram minutos antes, em Assembléia, a favor da manutenção do despotismo da reitora. “O que foi aprovado na Adufmat foi um absurdo. Onde professores de uma universidade votam para não haver discussão? A que ponto chegou a UFMT?, questionou. Foram 45 votos a favor da reitora contra 25 a favor da democracia.

Mais uma vez a arbitrariedade da reitoria ficou comprovada. Sabendo que a Adufmat marcou Assembléia com o “ad referendum” como pauta, professores que geralmente não participam dos debates da entidade apareceram para votar a favor da reitora. “Alguns professores, como os do curso de Comunicação Social, apareceram no final da Assembléia, não participaram da discussão e não ouviram a discussão. Só foram para votar a favor da reitoria”, afirmavam os estudantes.

Na Assembléia dos professores, os favoráveis à Maria Lúcia fizeram várias tentativas de calar os estudantes. Pediram à plenária para que não tivessem voz. Diante da recusa, alguns arriscaram o “cale a boca!” enquanto os estudantes falavam.

No DCE, professores do ensino médio garantiram que tantos os professores quanto os estudantes secundaristas estão perdidos com relação ao novo modelo acatado pela reitora. “A própria representante da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) em Mato Grosso não soube responder porque está a favor do vestibular unificado”, disse uma professora. E completou que os alunos estão com medo porque estudaram desde o começo do ano para o vestibular da UFMT, e agora não sabem como será a prova, que deve ser aplicada em cinco meses.

O professor de cursinho pré-vestibular, Bittencourt, também manifestou seu apoio e de outros professores aos estudantes que lutam contra o autoritarismo na universidade. “Nós repudiamos a atitude déspota da reitora. Foi uma atitude burra, pequena. Todo mundo sabe à quem essas pessoas estão a serviço. As entidades que estão a favor, como a Ubes, estão recebendo para fazer isso, todo mundo sabe. Nem a própria Maria Lúcia sabe dizer porque é a favor da unificação”. Bittencourt também lembrou que para Mato Grosso, participar de tal processo será um desastre. “Nós (Mato Grosso) estamos em quase último lugar no ENEM”.

Outra questão abordada pelos estudantes e também pelo professor Bittencourt é que, de toda a região centro-oeste, a única instituição que se apressou em aprovar e noticiar a utilização do novo Enem foi a UFMT. “Nós somos a única universidade do centro-oeste que abriu as portas para os estudantes do sul e sudeste aproveitarem as nossas vagas”, afirmou o professor.

Quanto às deliberações, ficou decidido que os Centro Acadêmicos (CA’s) vão realizar Assembléias em suas bases para verificar as possibilidades de manifestações contra a decisão monocrática da reitoria, além da elaboração de documentos, pelo DCE, que expliquem por que essa decisão não pode ser tomada dessa maneira, sem ampla discussão.

Os estudantes também vão se organizar para participar da reunião do Conselho Universitário da próxima quarta-feira (20.05) em que, segundo os coordenadores do DCE, é possível que a reitoria tente aprovar a privatização do RU.

Não foi descartada a possibilidade de ocupar mais uma vez a reitoria da instituição para impedir que as ações verticais e ditatoriais da reitora continuem.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Confusões e mal intendidos

Falhas de comunicação acontecem e mesmo nós que estudamos esta ciência estamos sujeito a passar por elas. Às vezes até mais. A última da rodada diz respeito ao Centro Acadêmico e os diversos congressos que poderemos escolher para ir de maio a setembro. Nós, do CACOS, percebemos manifestação de interesse para os três e estamos discutindo qual daria mais frutos desde o início do ano. E, mesmo precavendo isso, não sobrou nenhum ônibus da UFMT para tanto, já que alguns estão reservados desde o ano passado e outros muitos vão para a reunião SBPC. 

Enfim, sabendo disso e do interesse dos estudantes, pensamos em uma maneira de todos estarem contemplados com o congresso de sua escolha. Uma das possibilidades era o Encontro Regional dos Estudantes de Comunicação Social (ERECOM), que acontece em Dourados/MS nos dias 15, 16 e 17 de Maio; outra, o XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom) que acontece em Curitiba de 4 a 7 de setembro; e por fim o Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (ENECOM) que será realizado em Fortaleza de 26 e julho a 2 de agosto.

Nos reunimos com a Coordenadora de Articulação com os Estudantes a professora Renata Cabrera com o ofício devidamente protocolado para debater esta ajuda. Infelizmente a professora nos informou que os prazos de pedidos para viagens que acontecerão em julho esgotou-se no ano passado. Renata afirmou que consideraria uma ajuda de custo para auxílio do aluguel de um ônibus. Por isso, para resolver o assunto de vez, convocamos uma reunião ampliada com todos os interessados em ir a qualqur um deste congressos.

Infelizmente apenas alguns estudantes compareceram. Estamos tentando organizar isso e vamos convocar outra reunião ampliada ainda esta semana. Fique esperto no blog e caso tenha dúvidas, envie-as para o e-mail cacos@ufmt.br.

Abraços,

Centro Acadêmico de Comunicação Social
 

Para debate:

UNIVERSIDADE E A PERDA DA VOZ

Roberto Boaventura da Silva Sá

Dr. em Jornalismo/USP. Prof. de Literatura da UFMT

rbventur26@yahoo.com.br

 

No último dia 16 - dia mundial da voz - foi realizado, na UFMT, o evento "Pela voz do educador". Como a voz é um dos principais instrumentos de meu trabalho, verifiquei a programação. Tudo girava em torno dos cuidados físicos com a voz. Pertinente. Todavia, aproveito o momento e minha voz para falar da voz, mas em sentido amplo; ou seja, da importância das vozes (e roucas, de preferência) das ruas, com destaque às vozes dos professores universitários que, com exceções, andam emudecidos. Muitos, de canto d'olhos, só conversam por signos e cifrões. É o império do silêncio, mas não dos inocentes.

A Universidade - por conveniência - está mais muda agora do que nos tempos da ditadura militar/64. A afirmação pode ser constatada no dia-a-dia. Durante a ditadura (uma "...página infeliz de nossa história..."), professores - ainda que vendo "hipócritas rondando ao redor" - com vozes roucas e correndo igual risco de ter o mesmo fim do irmão do Henfil e de outros que "...partiram num rabo de foguete...", ajudavam a cantar coisas como esta: "...A gente quer ter voz ativa// No nosso destino mandar..." Hoje, não se canta mais coisas assim. Muitos se parecem com pássaros (símbolos de liberdade/superioridade), mas sem bico; ou melhor, de bico calado. O silêncio geral e o desdém pela democracia assustam os poucos que não se calaram; faz lembrar Luther King que dizia: " não tenho medo do barulho dos maus, mas sim, do silêncio dos bons". Há muitos "bons" por cá! Perigo à vista.

Mas por que estou dizendo isso tudo e agora? Porque, como já escrevi, o MEC está empurrando goela abaixo às universidades sua proposição de vestibular unificado. O anúncio ocorreu no dia 25/03; e já no dia 08/04, o autoritário governo Lula/PT, através do MEC, aprontara o documento chamado "Termo de Referência. Novo Enem e sistema de seleção unificada". O referido "Termo" foi enfiado à força nas maletas dos reitores/gestores dias depois. O apressado documento - uma afronta à autonomia das instituições - traz até calendário para os dias das provas do vestibular unificado: 03 e 04 de outubro/2009.

Pois bem. Se vivêssemos em tempos realmente democráticos, os reitores já teriam recusado essa pressa; afinal, a matéria mexe com muita coisa na educação. Contudo, os reitores, como pombos-correios, voaram para suas universidades - já bem silenciadas - para ajudar o MEC a impor mais essa medida meramente populista e eleitoreira ao país.

De parte da UFMT, a Reitora Maria Lúcia Cavalli Neder, mais que depressa no zeloso cumprimento da ordem, convocou reunião do CONSEPE (Conselho Superior de Ensino e Pesquisa) para o dia 22/04, contemplando a pauta ordenada. Fez mais: para o dia seguinte, convocou chefes e coordenadores de cursos para a mesma questão.

Diante disso, lembro à Magnífica Reitora do que segue: a senhora, durante a campanha à reitoria, ao responder a única pergunta que fiz sobre a arranhada democracia na UFMT, disse ao Departamento de Letras que não repetiria experiências antidemocráticas já vivenciadas na Instituição; que respeitaria todas as instâncias deliberativas, dando tempo necessário aos debates. A senhora se recorda disso? Os professores de Letras, sim. Isso foi lembrado - e não por mim - na última reunião do Departamento. Mais: os representantes no CONSEPE não têm carta assinada em branco para nada; aliás, nem mesmo Vossa Magnificência que, antes de ser confirmada como Reitora, pelo autoritário governo Lula/PT, foi eleita democraticamente pelos professores, estudantes e técnicos.

Depois desses registros, os pedidos: faça valer sua palavra de campanha, Magnífica Reitora. Não encaminhe, por ora, no CONSEPE, nenhuma discussão de conteúdo do tal "Termo de referência"; afinal o documento não foi discutido por ninguém na UFMT. Nossas discussões é que balizam os votos dos representantes nos Conselhos. Sem pressa e sem pressões - aliás, costumeiras na UFMT -, em nome da democracia interna, encaminhe essa pauta como fez a UFRGS (Federal do RS) que, por falta de tempo para os debates, negou a adesão imediata, dando tempo à comunidade para ampla discussão. Se assim for feito, a voz da UFMT - que também é a de Vossa Magnificência, mas não só - começa a ser resgatada. A senhora, que sempre diz ser democrática, agora, tem oportunidade para provar isso no exercício do importante cargo. Não perca a chance.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Saiu o decreto convocando a 1ª Conferência Nacional de Comunicação!

Os movimentos pela democratização da comunicação, entidade representativas do ramo e a sociedade civil no geral esperaram muito a convocatória da 1ª Conferência Nacional de Comunicação. Bom, saiu hoje e temos muito a comemorar. Mas antes de tudo, temos muito trabalho pela frente! Abaixo, o decreto:

DECRETO DE 16 DE ABRIL DE 2009 

Convoca a 1a Conferência Nacional de Comunicação - CONFECOM e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea "a", da Constituição, 

D E C R E T A: 

Art. 1º - Fica convocada a 1a Conferência Nacional de Comunicação - CONFECOM, a se realizar de 1º a 3 dezembro de 2009, em Brasília, após concluídas as etapas regionais, sob a coordenação do Ministério das Comunicações, que desenvolverá os seus trabalhos com o tema: "Comunicação: meios para a construção de direitos e de 

cidadania na era digital". 

Art. 2º - A 1ª CONFECOM será presidida pelo Ministro de Estado das Comunicações, ou por quem este indicar, e terá a participação de delegados representantes da sociedade civil, eleitos em conferências estaduais e distrital, e de delegados representantes do 

poder público. 

Parágrafo único. O Ministro de Estado das Comunicações contará com a colaboração direta dos Ministros de Estado Chefes da Secretaria-Geral e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, na coordenação dos trabalhos para a realização da Conferência. 

Art. 3º - O Ministro de Estado das Comunicações constituirá, mediante portaria, comissão organizadora com vistas à elaboração do regimento interno da 1ª CONFECOM, composta por representantes da sociedade e do poder público. 

Parágrafo único. O regimento interno de que trata o caput disporá sobre a organização e o funcionamento da 1a CONFECOM nas suas etapas municipal, estadual, distrital e nacional, inclusive sobre o processo democrático de escolha de seus delegados, e será 

editado mediante portaria do Ministro de Estado das Comunicações. 

Art. 4º - As despesas com a realização da 1a CONFECOM correrão por conta dos recursos orçamentários do Ministério das Comunicações. 

Art. 5º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 

Brasília, 16 de abril de 2009; 188o da Independência e 121º da República. 

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 

Hélio Costa 

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Concurso da logo do ENECOM 2009!

Todos os estudantes de Comunicação Social do país podem participar do concurso que elegerá a identidade visual do 30º Encontro Nacional de Estudantes de Comunicação Social (Enecom 2009), a ser realizado em Fortaleza entre os dias 26 de julho e 02 de agosto. As inscrições poderão ser feitas até o dia 23 de abril.

Para realizar o projeto, os estudantes devem considerar, principalmente, o caráter do encontro - seus objetivos, sua visão, seus ideais… – de forma a traduzir visualmente o Enecom 2009.

Os trabalhos serão julgados na reunião geral da Comissão Organizadora do Enecom, a ser realizada no dia 25 de abril, não sendo aceitos os projetos inscritos depois da data estipulada.

O vencedor receberá certificado de realização do trabalho, bem como inscrição completa – alojamento, alimentação e programação – no Enecom 2009.

PARA SABER MAIS: Acesse o blog do Enecom, lá você encontra o regulamento do edital e pode acompanhar o processo de construção do Enecom.
Ou pode add o perfile entrar na Comunidade do Enecom 2009 no Orkut.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Lei de Imprensa deve ser votada na próxima quarta-feira

O Supremo Tribunal Federal (STF) vota na quarta-feira que vem (1/4) a ação do PDT que pede a revogação da Lei de Imprensa. A atual legislação, de 1967, em pleno regime militar, é considerada por muitos especialistas como uma ameaça à liberdade de expressão.

Em fevereiro, a lei foi suspensa em parte, sob o argumento preliminar de que contém elementos antidemocráticos. O autor da ação que levou ao congelamento de 22 dispositivos da lei, deputado Miro Teixeira (PDT-SP), é contra qualquer regulamentação. Em declarações, o deputado já afirmou que cerceamentos aos veículos de comunicação prejudicam a população.

Também na pauta do Supremo para o dia 1º está a votação pela obrigatoriedade do diploma de jornalistas. O relator será o presidente do STF, Gilmar Mendes. Em novembro de 2006, uma liminar da Justiça autorizou que pessoas sem formação específica exerçam a profissão sem ônus para a empresa que contrata.

Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, Romário Schettino, a obrigatoriedade é fundamental. “Sem ela, a profissão de jornalista não será mais regulamentada”, comenta. Ele prevê consequências graves caso a liminar não seja derrubada pelo STF. “Sem uma classe formal, com força para cobrar direito, as relações de trabalho serão completamente alteradas. Todas as categorias sem regulamentação sofrem com a falta de um piso salarial, por exemplo”.

O jornalista Carlos Oliveira é formado há quatro anos, mas trabalha com rádio desde 1995. Na opinião dele, o diploma é fundamental. “A faculdade de jornalismo amplia o horizonte do estudante. É imprescindível que o futuro jornalista estude as teorias da comunicação para entender o meio em que vai atuar”.
Comentário do CACOS:
Se eles votarem a favor da desregulamentação da profissão, é piada de 1º de Abril.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Semana do Calouro... ainda!

Calouros, desculpa a demora pela atualização da semana do calouro, tinhamos perdido as fotos, mas conseugimos recuperá-las, além disso, como vocês descobriram um Centro Acadêmico tem muitas funções, por conta disso não conseguimos atualizar a tempo, Então aí vai um pouquinho dos últimos dois dias de programação do CACOS para os calouros.

Na sexta-feira (06/03) rolou uma discussão sobre movimento estudantil, com apresentação para os calouros de todas as entidades representativas de cursos, da universidade, enfim, tudo que eles precisavam saber, depois dessa discussão e de alguns vídeos, a turma foi divida em grupos para discutirem entre si os prós e contras de participar do movimento estudantil e como atrair esudantes para participar, já que hoje em dia qualquer tipo de movimento socail (lembre-se: movimento estudantil é social também!) é criminalizado.










A avaliação não só do Centro Acadêmico como dos próprios alunos é de que foi um debate muito interessante e proveitoso para todos, aqueles que se interessem e os que não também, pois passaram a se interessar, dessa forma nós do CACOS cumprimos nossa meta sobre movimento estudantil na Semana do Calouro.

Já no sábado (07/03) pra dar aquela descontraida, foi realizada uma oficina de fotografia, com a Laís Costa, na oficina foram dados os primeiros passos e as noções básicas da fotografia.



Com máquinas em mãos, os calouros sairam para tirar fotos e aplicar o que tinham acabado de aprender, depois disso foi proposto um "concurso" entre as fotos, e em breve teremos a melhor postada aqui no blog.

Mais uma vez agradecer a todos que participaram e fizeram da semana excelente para todos!

Valeu calourada!

P.S: estamos postando a pedido dos alunos os links dos vídeos passados sobre movimento estudantil, assistam!

http://www.youtube.com/watch?v=wP3wAlsYF1s (Que porra é essa? Parte 1) - Documentário sobre um Congresso da UNE

http://www.youtube.com/watch?v=jYeY43pH4Ac&feature=related (Que porra é essa? Parte 2)

http://www.youtube.com/watch?v=2clWwNA6Q20 (Muito Além do Cidadão Kane) - Documentário sobre a vergonhosa história da Rede Globo

segunda-feira, 16 de março de 2009

A UNE somos nós?

O joio e o trigo

Num artigo da presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) intitulado “Ontem e hoje: UNE em defesa da educação e contra a criminalização dos movimentos sociais”, postado no site da entidade, quando afirmou que “nesta semana os movimentos sociais estão sofrendo um verdadeiro ataque midiático, com pouca fundamentação, muita especulação e, especialmente, uma forte carga de intenção em desacreditar os lutadores e lutadoras do povo brasileiro”, a intenção é fazer acreditar que UNE, MST e centrais Sindicais estão em pé de igualdade na defesa dos interesses dos seus representados, na defesa da democracia e da justiça social e no tom das críticas recebidas da imprensa. Qual luta a UNE empreendeu nos últimos seis anos em defesa do povo brasileiro? A luta tem sido intransigente na defesa dos interesses pessoais do grupo majoritário que coordena a UNE (leia-se PC do B). E não é em benefício do povo brasileiro. A UNE deveria estar comemorando por existir pouca ação do Poder Judiciário para reaver os recursos públicos utilizados de forma tão mesquinha pela entidade. Ou por sair apenas uma crítica ali, uma pequena matéria acolá e haver a insatisfação silenciosa de milhões de brasileiros/as que estão pagando uma conta tão alta para beneficiar tão poucos.

É notório que o governo Lula está liberando recursos do povo para a UNE sem critérios públicos, mas pessoais e partidários. Por qual motivo que outras entidades estudantis, grupos juvenis ou projetos de jovens populares nada recebem? Criticar a imprensa é o modo mais mesquinho e covarde, principalmente se apoiando na luta do MST que, com todos os seus problemas e dificuldades, não se vendeu ou abandonou por completo as suas bandeiras históricas e a sua base de representados, como a UNE fez nos últimos anos. Vamos separar o joio do trigo.


É mentira que a UNE não se calou. No caso de Renan Calheiros, que saiu quando quis da Presidência do Senado e agora voltou aí como o grande nome da República brasileira, a UNE não emitiu sequer uma notinha exigindo apurações. Outra mentira é em relação à Caravana UNE Saúde. Utilizou-se mais de R$ 2 milhões da verba da saúde pública para a promoção publicitária da UNE, que nada adiantou, pois a caravana da entidade foi expulsa de diversas universidades por que passou sob o grito de "pelega", "chapa-branca", "parasita" e "traidora". Era muito mais gente protestando com faixas e fantasiados de palhaços que participando. Portanto, ao dizer que a UNE estava "debatendo com mais de 1 milhão de estudantes assuntos como drogas, sexualidade, SUS e saúde pública", a má-fé encontrou aí o seu auge, sem falar na falta de transparência no uso de recursos públicos.


A presidente "esqueceu" de responder o fundamental: os milhões de reais com a "intenção" de resgatar a história do movimento estudantil em vários projetos desde 2004. Projetos superfaturados, que não possuem interesse público, que mais celebra o esquecimento e instrumentalização política da história em atividades nada transparentes e que utilizam criminosamente dinheiro público para a promoção de pessoas do grupo majoritário da entidade. Se fôssemos nos basear na UNE para resgatar a história dos movimentos estudantis e juvenis, seriam bilhões de reais que necessitariam ser utilizados nesse setor, o que alguns poucos mil reais já seriam suficientes para que as universidades façam muito e com um padrão de qualidade, de credibilidade e de rigor superiores pelo que tem sido apresentado pela UNE.

Mesmo com um orçamento que representa 0,0001% do que a UNE e o seu grupo majoritário utiliza com a pseudojustificativa de resgatar a memória dos movimentos estudantis, o nosso projeto irá continuar produzindo livros e eventos importantes para a história e a sociologia dos movimentos juvenis visando o interesse público, cuja produção supera não só em números, mas em relevância e em qualidade, o que a UNE finge fazer.


(por Otávio Luiz Machado,
Jornal do Commercio, 13/03/2009 - Recife PE ).

quinta-feira, 5 de março de 2009

Oficina de interpretação!




















Agradecemos a presença dos calouros na oficina realizada hoje, em especial, a caloura Vanessa e ao Madiano(5º semestre de Rádio e Tv) que conduziram a oficina.

Muitos calouros talentosos e ótimas interpretações fizeram parte das poucas horas da oficina, mas cumpriu brilhantemente o objetivo, que era promover uma aproximação dos estudantes.

Papel cumprido e todos parabenizados, o Cacos agradece e pede a participação nas demais programações!

Essas são algumas fotos da oficina, infelizmente não cabem todas aqui.

Link do Núcleo Parafernália: http://parafernaliamt.blogspot.com/

Créditos das fotos: Laís Costa

Que sejas bem feliz!


O Cacos (Centro Acadêmico de Comunicação Social) deseja boas vindas aos calouros!

As programações do Cacos durante essa semana serão( e foram) especiais para que vocês, calouros, sejam recepcionados da melhor maneira possível. A Universidade, como o nome diz, é um universo de possibilidades e o Cacos pretende mostrar alguns caminhos interessantes para iniciar essa descoberta.

E como já disse o mestre Cartola: "Que sejas feliz, e muito bem feliz!"

domingo, 1 de fevereiro de 2009

CACOS marca presença no CONEB da UNE, apesar dos problemas

Como é está na plataforma política do CACOS o CA atua e participa dos congressos da União Nacional doa Estudantes em conjunto com a oposição. Essa foi a escolha da chapa no período das eleições por concluir que a UNE hoje é um espaço meramente burocrático e não está no dia-a-dia dos estudantes, representando-os verdadeiramente.

Mesmo assim, em reunião interna o CACOS elegeu delegado e suplentes que iriam até o 12º Conselho Nacional de Entidades de Base da UNE votar a Reforma Universitária que esta defenderá como ideal. Junto à maioria dos CA's da UFMT e de Mato Grosso, o CACOS se uniu à oposição para defender a universidade pública contra o REUNI e a Reforma Universitária defendidos pela majoritária.

A primeira impressão ao chegar no CONEB era um total falta de organização e respeito aos estudantes. Falta de comida, sem condições de tomar banho ou dormir e com música 24 horas por dia, não havia condições de realizar nenhum tipo de debate naquele espaço. O Grupo de Discussão de Comunicação, por exemplo, nem chegou a acontecer devido à má oganização.

O que levamos deste CONEB é que as entidades de base dos estudantes devem cada vez mais se empenhar em mostrá-los o que vemos nestes espaços: falta de discussão, votos comprados, delegados falsos e todo tipo de corrupção. Mas a UNE defendeu os estudantes em períodos complicados e deve ser retomada para eles!

Contra a majoritária da UNE! 

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

COMUNICADO IMPORTANTE: Estágio

Aos estudantes com problemas de perda de contrato de estágio

A não-renovação dos estágios está causando problemas para os estudantes e diversos destes já entraram em contato conosco para que, de alguma forma, resolvêssemos os casos. Inclusive, alguns até reclamaram ao Deparamento do Curso acompanhados de advogados. Mas, infelizmente, não há nada que nós ou o departamento possamos fazer, pelo menos por enquanto. 

Assim , gostaríamos que estes estudantes mandasse para o e-mail do CA (cacos@ufmt.br) um pequeno relato de sua situação. Por exemplo: nome, semestre, onde estagia, há quanto tempo etc. Isso nos dará uma base de quantos estágios estamos tratanto e qual a melhor solução para os casos.

O CA já retornou suas atividades para tratar deste assunto e para prepara a Semana do Calouro 2009/1. Também nos reunimos com o Sindicato e com o Departamento para analisar a situação. A nossa expectativa é convocar uma Assembléia Geral na segunda semana de aula com participação do Sindicato, Departamento e Coordenação. Mas caso as coisas se apertem nesse meio tempo, podemos nos reunir com estes estudantes durante o período de PFs ou o recesso.

Att,

CACOS - UFMT

PS: Os que se interessarem em saber o porquê desses acontecimentos podem se esclarecer um pouco com a Cartilha sobre a Lei do Estágio

CACOS participa do 16º Cobrecos

No período de 11 a 18 de janeiro aconteceu em Salvador o 16 Congresso Brasileiro dos Estudantes de Comunicação Social, mais conhecido como Cobrecos. O congresso é construído pela ENECOS para montar o caderno de resoluções políticas deste ano para a Executiva, planejar suas ações e dar posse às novas gestões nacional e regionais.   

O tema desta edição do Cobrecos foi antropofagia, em uma alusão ao Manifesto Antropofágico de 1922, e o slogan ficou: "Vamos devorar!", no sentido de devorar conhecimentos. A grade de GD's foi alterada em uma tentativa de deixá-la mais leve para que os delegados pudessem acumular o máximo de informações e propôr resoluções. Estas foram votadas nas plenárias subsequentes.

As alterações políticas mais importantes ocorridas foram a alteração da resolução que diz respeito à União Nacional dos Estudantes (UNE). O que vigorava na Executiva era o rompimento com a UNE devido à sua burocratização pela UJS - juventude do PCdoB -, o que traria uma falta de representatividade para os estudantes de comunicação. A resolução foi alterada de modo que exclui somente a direção majoritária, formada pela UJS, PMDB e correntes do PT. Assim a ENECOS volta aos espaços da UNE para fazer oposiçã0 aos burocratas. 

Outra importante resolução aprovada foi uma campanha em combate à criminalização dos movimentos socias em parceria com as executivas de Engenharia Florestal e Agronomia que já realizam este trabalho. O boicote ao ENADE, pauta já recorrente da Executiva foi reforçado pois os ingressantes e concluintes de jornalismo fazem a prova este ano.

Novamente o CACOS se m0strou ligado às políticas da Executiva e mostra que aqui em MT também tem MECom -movimento estudantil de comunicação!